domingo, 10 de maio de 2009

Consolação

Consolação
Jorge Sampaio Tupiniquin

Faz tanto tempo que omito a dor
Por não te ter
Mas te esconder-te em mim

E a boêmia é tão teatral
Bares em festa me fazem atriz
E na hora em que uma viola reza
Harmonias certas
Lirismo é meu fim

E lá vou Eu,
À Consolação
Na madrugada porres de vinho
E um samba-canção
E lá vou eu,
Consolação
Por trás do corpo de um violão
Esconde uma paixão

E o meu castigo
Corrói meu ventre ao te amar
E o meu remédio
Seria eu lhe confessar?

Nesse velório que está o meu amor
Só mil Pai Nossos ou engradados Por favor
Será que Deus desistiu por eu não rezar
Ou será Eu que só vivo a me imacular?
Um terremoto vou causar por esse amor
Então abram alas vou sambar com minha dor

Mas canto,
Quem nunca sofreu por amar em vão não se arriscou.

E quem nunca arriscou um grande amor não é vencedor.

E lá vou Eu,
E a interpretação é,
Que na madrugada o choro vira riso
E Amar nunca é em vão

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